terça-feira, 25 de agosto de 2015

A VOCAÇÃO FEMININA

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.. 4
I – MULHERES HUMILHADAS?. 5
II – O LOUVOR DA MULHER EM DEPENDER DO MARIDO. 6
III – MEDO DA PERDA.. 7
IV – O DESEJO DE SER SOLTEIRA ESTANDO CASADA.. 8




APRESENTAÇÃO
            É assustador como o feminismo tem encontrado abrigo no coração das mulheres cristãs. As seguidoras de Cristo aceitaram o argumento da cultura secular de que para se tornarem plenas e satisfeitas devem abraçar a independência.
            A mídia de massas apóia tal atitude, e até a formenta em comerciais em que o homem é retratado como um retrógrado e a mulher a poderosa no lar e na família. E estas ideias chegaram até a igreja de Cristo.
            A liberação feminista tem diluído casamentos, tem quebrado a liderança familiar, tem colocado famílias inteiras nos lugares mais perigosos que o feminismo pode propor. Mulheres cristãs não estão satisfeitas em serem esposas submissas e mães dedicadas e dependentes de seus maridos. Até a palavra submissão tornou-se repugnante aos ouvidos das mulheres da igreja.
            O nosso coração pastoral ao longo dos anos tem se preocupado com tal comportamento entre as mulheres de Deus; nós que labutamos no ministério queremos formar o caráter de Cristo na vida de nossas ovelhas. E, de modo particular, lidar com o coração das mulheres para que as mesmas sejam piedosas na mente e na prática. Uma vida de devoção com Deus e obediência a sua Palavra. Essa luta nós travávamos sozinho, todavia, agora com o advento do movimento feminista a urgência em uma resposta bíblica, piedosa e eficaz se faz mais presente.
            Pela Graça de Deus um grupo de mulheres tem surgido na igreja para de forma clara, bíblica e cortês se opor ao feminismo cristão! No presente texto se observa exatamente isso, o texto em si é claro e desafiador, onde leva as mulheres refletirem sobre a sua vocação de esposas dedicadas e dependentes de seus maridos. A vocação de ser simplesmente mulher piedosa e temente a Deus e a sua Palavra autoritativa. Li este texto e julguei interessante para ser compartilhado com os leitores e por isso, editei o mesmo como um e-book digital. Espero que todos tenham um bom crescimento na graça pela simples leitura do mesmo, e minha esperança é que a sua mente e seu coração mude de perspectiva e se volte somente para o Senhor Jesus – o Rei absoluto de nossas vidas.
Rev. João Ricardo Ferreira de França
Pastor da 1ª Igreja de Piripiri  
Piripiri – PI.
INTRODUÇÃO*:

Ser dona de casa e depender financeiramente do marido: Medos modernos.
• Medo de ter que pedir dinheiro "até para comprar um batom":
Este é um medo clássico que brota no coração de mulheres imersas numa cultura feminista. Como será a minha vida se eu tiver que pedir dinheiro ao meu marido para minhas necessidades mais básicas? Seria muita humilhação!
Na verdade, pensar assim é ignorar por completo a forma como Deus designou que uma família funcionasse. Este pensamento provém de uma distorção dos padrões familiares instituídos por Deus. Isto é compartimentar a família, é não entender que os dois são um, que tudo que pertence a um, pertence ao outro, que todos os ganhos são destinados ao bem comum.
 O casamento não é uma união onde duas pessoas têm vidas paralelas, cuidam das próprias necessidades e apenas se encontram para jantar e dormir. O casamento é uma associação que visa o bem estar e o crescimento mútuo, onde tudo gira em torno do bem comum. E na área das finanças do casamento não poderia ser diferente!

I – MULHERES HUMILHADAS?

Ouço muitas mulheres dizerem que se sentem humilhadas por não terem seu ‘próprio dinheiro’, por não ganharem um salário! Ora, o salário de seu marido é o seu salário! Ele foi constituído provedor exatamente para te sustentar! Isto não é um favor, é uma obrigação! Você foi constituída auxiliadora idônea justamente para dar a ele condições, ao ficar na retaguarda, para que ele vá o mais longe possível no trabalho e nos estudos, sem preocupação alguma, pois tem alguém de confiança cuidando de sua casa e dos seus filhos. Ele está livre para ganhar o sustento da família! Você está ali para suprir a casa enquanto ele está nas ruas!
Não é esta a descrição da mulher virtuosa de Provérbios 31? Lá está aquela mulher trabalhadora, que levanta ainda noite para cuidar da casa, fazer roupas, vender o que sobra aos mercadores. Ali está ela, no interior de seu lar, dando ordens às criadas, atendendo ao bom andamento de sua casa e falando e instruindo com sabedoria. Ela cuida até dos necessitados ao redor. O coração do seu marido confia nela! Ele está livre para se assentar com os anciãos da terra e cumprir com seus deveres na sociedade. Ele tem toda a logística da casa funcionando bem! Ele é estimado entre os juízes que reconhecem como sua vida familiar é bem ordenada. Eles são um time!

II – O LOUVOR DA MULHER EM DEPENDER DO MARIDO.

Esta mulher parece se sentir humilhada por não estar, ela mesma, assentada entre os anciãos da terra? De forma alguma! Ela é, isso sim, louvada por seus filhos que a chamam ditosa, e por seu marido que reconhece seu magnífico trabalho na manutenção da boa ordem do lar e diz: “muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas.”
Outro texto que nos trás à lembrança a justiça feita para com os que ficam na retaguarda é I Samuel 30. Naquela ocasião, Davi, fugitivo pelos desertos com seus homens, teve suas mulheres e crianças levados cativos pelos amalequitas. Na estratégia de recuperá-los, Davi ordenou que parte do grupo, que estava mais cansado, ficasse guardando a bagagem de todos. O restante partiu para a peleja e recuperaram as mulheres, crianças, gado e absolutamente tudo que os amalequitas haviam levado. Quando chegaram de volta, homens maus, chamados de filhos de Belial, sugeriram a Davi que desse aos homens que tinham ficado com a bagagem, apenas suas mulheres e crianças. Eles acharam que estes não tinham direito aos despojos. Mas Davi não concordou com esta injustiça: “Quem vos daria ouvidos nisso? Porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal será a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais. E assim, desde aquele dia em diante, foi isso estabelecido por estatuto e direito em Israel, até ao dia de hoje.”
 O princípio de justiça estabelecido aqui é o mesmo! Eles formavam uma equipe e, cada um cumpria a sua parte para que o alvo fosse alcançado e o ‘despojo’ era de todos, igualmente de todos!
Portanto, minha irmã, o dinheiro ‘do seu marido’ não é dele, é da família! E sendo dinheiro da família precisa ser usado para o bem comum, designado para as necessidades de todos e usado com o consentimento de ambos para suprir o todo! Não sinta vergonha de viver da forma como Deus ordenou.

III – MEDO DA PERDA

• Medo de perder o provedor:
Este é um motivo muito digno, em princípio. Ter medo que seu esposo a abandone ou morra, não pode, no entanto, ser um sentimento que governe a sua vida. Quando Deus estabelece padrões, ele os estabelece para que os cumpramos, não para que fiquemos conjecturando se são ou não seguros para nós. Não podemos entrar no casamento já nos planejando para ser abandonadas. Não podemos pautar nossas vidas nas possíveis tragédias que possam nos sobrevir. Você sai de casa todos os dias se planejando para não voltar, temendo morrer no caminho? Deixa roupas preparadas e comida pronta para sua família sobreviver sem você durante a primeira semana, caso algo terrível te aconteça? Não? Mas isso pode REALMENTE acontecer! As chances de morrermos todos os dias, são muito maiores do que as chances de permanecermos vivas! E o que nos faz agir como se fôssemos terminar o dia de hoje? Pode parecer um exemplo exagerado, mas não é. Se não vivemos assim quanto ao dia da nossa morte, por que precisamos viver assim quanto ao dia de amanhã?
Como podemos resistir ao “mantra” repetitivo que ouvimos todos os dias: “você não pode depender de homem”, “você precisa dar seu jeito de se manter independente dele”, “o que acontecerá com você e com as crianças se ele for embora?”? Como não ser contaminada pelas ideias feministas de autonomia e de cada um por si? Como não sermos assombradas pelo medo de nosso marido nos abandonar e nos deixar passar fome? Em primeiro lugar, devemos nos lembrar que desde que o mundo é mundo, estas covardias acontecem. Não é exclusividade da nossa era ter homens irresponsáveis e egoístas que abandonam suas famílias.
 Por outro lado, sabemos que o Senhor é quem nos sustenta, não o nosso trabalho ou o de nosso marido. Ele é quem provê o pão de cada dia! Foi Ele quem alimentou o povo no deserto durante 40 anos. Será que esquecemos esta verdade? Será que temos confiado em nosso próprio braço para suprir aquilo que é mais essencial à vida humana, que é o alimento cotidiano? Será que temos procedido como os pagãos, que não têm Deus e precisam se calçar de todas as artimanhas possíveis para manter seu sustento e sua vida? Se você tem se esquecido de quem realmente tem colocado o pão em sua mesa todos os dias, vale à pena lembrar do ensino das Escrituras a este respeito:
não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
 Mateus 6.25-30.
 Que este ensino tranqüilize o nosso coração, e tire de nós a prepotência de achar que somos nós que provemos alguma coisa! Quanto ao dia de amanhã?
Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.
 Mateus 6.31-34.
Nosso dever é obedecer ao chamado do Senhor no desempenho de nossos papéis, o suprimento e o cuidado diário vêm de suas bondosas mãos.
• Desejo de manter o padrão de solteira:
Este é outro dilema enfrentado pelos jovens que pensam em se casar. Eles desejam ter, no primeiro ano de casados, aquilo que seus pais só obtiveram depois de anos de muitas lutas e privações. Os casais de alguns anos atrás se casavam para construir a vida juntos. Eles não tinham carro, casa ou viagens maravilhosas de lua de mel. Os casais de hoje, influenciados pela forma de pensar deste mundo que serve e ama Mamom, têm um padrão muito elevado a perseguir. Sua casa tem que ser própria, com móveis planejados, porcelanato no piso, televisões gigantes na sala. O requinte e o luxo se espalham pela cozinha, com eletrodomésticos de última geração e também pela garagem com um carro zero estacionado. Não importa que a renda do marido não seja suficiente.
Se a vida de solteiro tinha estes privilégios, a vida de casados precisa, a qualquer custo, seguir este padrão. A esposa precisa, então, gerar renda para manter estes luxos. A maternidade é adiada e a vida à dois se resume a escassos e furtivos momentos juntos. Eles precisam ganhar dinheiro. Eles não podem ter menos do que tinham anteriormente. Eles não podem começar de baixo.
Os pais têm falhado em ensinar estas lições a seus filhos. Os pais não querem que seus filhos passem pelo aperto que eles passaram no começo da vida e tentam protegê-los das lutas que virão. Mal sabem eles que, agindo desta forma, estão tirando dos filhos o privilégio e a honra de passar por situações difíceis juntos, de crescer juntos e de construírem uma vida juntos. Mamãe deveria ter me ensinado que quando eu me casasse eu não teria todas as mordomias que estou acostumada a ter no meu lar de origem, que levou décadas para obter este padrão. Mamãe não deveria tentar me poupar de situações que são necessárias à vida de qualquer jovem em começo de casamento.
Quando uma moça se dispõe a seguir um rapaz, tornando-se sua esposa, deveria estar ciente de que está se desligando por completo de sua família de origem e passando a ser uma só carne com ele e com o padrão de vida dele! Já pararam para pensar nisso, meninas? Quando você se casa, deve estar disposta a viver com o salário que seu marido ganha e deve se contentar com o tipo de vida que ele pode te dar. Se você acha que não será feliz se casando com um rapaz mais simples, que ganha pouco, que lhe dará uma vida sem luxo, você tem duas opções: não se casar com ele, ou mudar seu coração, que está posto no dinheiro e no conforto.
 Se você não está disposta a rever seus valores, é melhor que não se case com ele, do que se casar pensando que pode dar um jeito na situação sendo a provedora. “Eu tenho mais gosto pelo estudo do que ele, então não tem problema. Eu faço um concurso público, ganho bem, e ele não precisará se preocupar em prover os luxos que preciso. Eu cuido disso.” Já ouvi estas frases dezenas de vezes de moças que se casam com rapazes pobres e que não têm perspectivas de crescimento profissional ou intelectual. Ela cuida desta parte. E da parte dela, quem cuida?
Se não estamos dispostas a viver com o salário de nosso marido, precisamos rever o que a Bíblia fala sobre riqueza, sobre as reais necessidades que temos, assim como o Apóstolo Paulo nos ensinou: “ porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” Filipenses 4.11-13


FONTE:

Via Mulheres Piedosas:

INFORMAÇÕES SOBRE A AUTORA:

Simone Quaresma é casada há 24 anos com o Rev. Orebe Quaresma, pastor da Congregação Presbiteriana de Ponta da Areia em Niterói, Rio de Janeiro.
Professora de educação infantil, deixou a profissão para ser mãe em tempo integral de 4 preciosidades: Lucas (22 anos), Israel (20 anos), Davi (18 anos) e Júlia (16 anos). Ela mantém o blog Se Eu Gostasse de Ler…  de leituras diárias para os jovens da Congregação pastoreada por meu marido; trabalha com aconselhamento e estudos bíblicos com as mulheres da Congregação.




* Os tópicos pertencem ao editor deste e-book e foram inseridos para fixar a temática desenvolvida ao longo do texto.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

A MULHER CRISTÃ E OS 50 TONS DE CINZA

“50 Tons de Cinza? Nenhuma Área Cinzenta” por Kevin DeYoung

Não há nada de cinza sobre se um seguidor de Cristo deve ver 50 Tons De Cinza ou não. Esta é uma questão “preto no branco”. Não vá. Não assista. Não leia. Não alugue.
Eu não quero nem falar sobre isso. Outro blogueiro e eu ficamos confabulando por várias semanas sobre como poderíamos escrever uma resenha satírica criticando o filme e alfinetando aqueles que pensam que precisam vê-lo a fim de ser relevante. Nós não conseguimos fazê-lo. Não havia nenhuma maneira de fazer o humor ser pesado o suficiente para condenar um filme tão vil.
E não, eu não vi o filme. Eu não assisti o trailer. Eu não li uma única página do livro. Ler um resumo no Wikipedia e IMDb (Internet Movie Database) por dois minutos me convenceu que eu não precisava saber de mais nada. O sexo é um dom maravilhoso de Deus, mas como todas as dádivas de Deus ele pode ser aberto no contexto errado e reempacotado em uma terrível embalagem. A violência contra as mulheres não é aceitável só porque a moça é aberta à sugestão, e sexo não é aberto a todas as variações, mesmo em um relacionamento adulto. O consentimento mútuo não torna uma filosofia moral.
O sexo é um assunto privado para ser partilhado na privacidade e inviolabilidade do leito conjugal (Heb. 13: 4). Sexo, como Deus projetou, não é para que atores finjam (ou não) que eles estão fazendo “amor”. O ato de união conjugal é o que os casais fazem à portas fechadas, e não o que os discípulos de Jesus Cristo pagam para assistir em uma tela do tamanho de sua casa.
Como eu já disse antes, temos que ser rígidos sobre o que colocamos na frente de nossos olhos como homens e mulheres sentados nos lugares celestiais (Colossenses 3: 1-2). Se 50 Tons de Cinza é um problema, quais são os critérios que nós estabelecemos quanto ao resto da sensualidade que nós podemos consumir livremente?
Com certeza, a consciência do pecado não é por si só o problema. A Bíblia mostra claramente graus de imoralidade.
Seria simplista e moralmente insustentável – até mesmo antibíblico – sugerir que você não possa assistir pecado ou ler sobre o pecado sem pecar.
Mas a Bíblia nunca nos provoca com a sua descrição do pecado. Nunca pinta o pecado com cores de virtude. Não entretém com o mal (a não ser para zombar dele). A Bíblia não entorpece a consciência, fazendo o pecado parecer normal e a justiça parecer estranha.
Os cristãos não devem tentar “redimir” 50 Tons de Cinza. Não devemos “açucarar” as coisas e anunciar uma nova série de sermões sobre “50 Tons de Graça.” Não devemos dar à arte e à santidade um nome ruim, pensando que de alguma forma algo tão sombrio como 50 Tons de Cinza seja algo que valha a pena ver ou rever. De acordo com a lógica de Paulo, é possível expor o pecado e mantê-lo em oculto, ao mesmo tempo (Ef. 5: 11-12). “Um bom homem tem até vergonha de falar do que muitas pessoas não têm vergonha de fazer” (Matthew Henry).
Alguns filmes não merecem análise sofisticada. Eles merecem repúdio sóbrio. Se a igreja não pode estender graça aos pecadores sexuais, perdemos o coração do Evangelho. E se não podemos dizer às pessoas para ficar longe de 50 Tons de Cinza, perdemos nosso juízo

FONTE: Este artigo foi extraído do site:  http://www.mulherespiedosas.com.br/50-tons-de-cinza/